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  • Foto do escritorCamila Sticca

A Importância dos Contos de Fada na Vida Adulta

Atualizado: 4 de abr. de 2022


(Imagem/Reprodução)


Há duas semanas saiu a notícia do possível terceiro filme de O Diário da Princesa, inspirado na jovem princesa dos livros da escritora Meg Cabot, que leva o mesmo nome, fiquei tão empolgada com a notícia que quis ler os livros da série, e foi tão bom que em menos de duas semanas eu li os 11 livros.


As coisas são diferentes das que conhecemos nos filmes, o que deixou a experiência melhor, o pai de Mia não está morto, sua avó Clarisse não é tão fofa quanto a interpretada por Julie Andrews e a princesa tem uma certa tendência em irritar a gente, mas acredito que é algo normal para uma adolescente de 14 anos. Outra coisa diferente, Mia passa os 11 livros na escola e, alerta spoiler, ou não, ela fica com o Michael e o Nicholas não existe.


Já li outras séries de livros como Pretty Little Liars e alguns de Gossip Girl, mas não fui impactada da forma que aconteceu com O Diário da Princesa, é um pouco vergonhoso admitir, já que tenho 23 anos. Mas a Mia é uma personagem muito mais fácil de se identificar, com todo aquele dilema da adolescência o que a torna mais humana, exceto pelo fato de ela ser uma princesa.


Tenho certeza que teria tido as mesmas atitudes em certas situações, e ambas temos tendências em fazer muito de pouco e o principal, temos dificuldade em acreditar no nosso potencial. Mas o melhor de tudo, foi que lendo esses livros, descobri assim como ela, que eu gosto de escrever. Passei boa parte da minha vida fazendo isso, sem nunca realmente me dedicar ou enxergar que eu gostava.


Esse texto não é uma resenha dos livros, é mais para contar como foi a minha experiência, e a importância que foi ter lido eles. Pode parecer bobo, já que é a história de uma adolescente comum que descobre que ela é uma princesa, mas me fez enxergar as coisas em outra perspectiva e realmente me ajudou em um momento que eu me encontro perdida.


Ah! Não posso deixar de mencionar que o romance no livro é bem mais legal, o que me fez ficar muito brava com a versão do Michael no filme, não acredito que a Disney fez isso com ele.


Faz poucas horas que eu terminei de ler o último livro, O Casamento da Princesa, na verdade, assim que eu terminei vim para cá escrever. Acompanha-la em suas confusões na adolescência, me fez relembrar da época em que minha maior preocupação era o Chuck e a Blair ficarem juntos e quem era a -A. Ver a princesa de Genovia numa versão adulta, mais madura e meio bizarra, no último livro, me deu a sensação de ter crescido com a Mia. E talvez eu realmente tenha.




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